Altas emoções!

O emocional é algo a ser considerado em qualquer atividade que os seres humanos desempenhem. É até engraçado, afinal, são “animais racionais”, que deveriam usar a razão acima de tudo, e são afetados de uma maneira muito forte pelas emoções.

Um exemplo disso foi a partida entre Argentina e Bolívia, pela abertura da Copa América de Futebol. Recebendo a competição pela primeira vez, desde 1987, os hermanos, favoritíssimos diante dos adversários, saíram atrás no placar, sofrendo um gol do brasileiro (naturalizado boliviano) Edvaldo. Depois de muita “pressão”, conseguiram empatar com o atacante Agüero, genro de Maradona e jogador do Atlético de Madrid. Mas, como se explica esse resultado?

Em termos técnicos, a Argentina é superior a Bolívia. Porém o que se viu foi uma pressão muito grande dos torcedores presentes no Estádio Ciudad de La Plata, influenciando a atuação dos jogadores argentinos. Messi, o camisa 10 do Barcelona, considerado o melhor do mundo, simplesmente sumiu. O que se viu em campo foram 11 jogadores vestindo uma camisa pesada, não por suas tradições vitoriosas no futebol sul-americano. O que se viu foi um peso indesejado, causado pela ausência de títulos de real expressão (O último foi a própria Copa América, mas de 1993).

Jogando em casa, diante de um adversário considerado fraco, com o melhor jogador do mundo e, de repente, toma um gol. Não é a toa que a Seleção Argentina sofreu tanto para empatar. Aí que entrou o emocional, a favor da Bolívia e contra os hermanos.

A emoção é algo completamente subjetivo, ou seja, que varia de pessoa para pessoa. A euforia, após um resultado positivo, pode ser seguida de uma frustração muito grande, após o não reconhecimento dos outros sobre o sucesso anterior. A intensidade de um sofrimento, do medo, da coragem, é algo que não pode ser medido, aliás, nem deve.

Segundo adaptações de obras da psicologia, as emoções são reações a acontecimentos, surgindo subitamente e com duração breve. Despertam em situações novas, insólitas, inesperadas. As emoções manifestam-se acompanhadas de reações fisiológicas, por exemplo, após uma sensação de alívio, a respiração do individuo fica mais leve, mais lenta, mais tranquila.

“A palavra emoção traduz, em geral, à mente uma das seis emoções ditas primárias ou universais: alegria, tristeza, medo, cólera, surpresa ou aversão. (…)”, uma citação de Antonio Damasio, neurologista português que aborda as emoções do ser humano.

Algo a ser ressaltado sobre esse tema é a maneira que o homem pode se aproveitar das emoções. Quando algo de positivo acontece com ele, a adrenalina sobe, a confiança aumenta, e assim ele pode aproveitar para fazer seu rendimento crescer ainda mais. Isso bem que poderia ser dito para os jogadores da Seleção Brasileira, após marcarem o primeiro gol sobre a Venezuela na estréia da Copa América.




Read More

Aposentadoria e Copa do Brasil

Olá seguidores. Acho que devo um pedido de desculpas pra vocês, afinal, meses sem postar NADA aqui. Que vergonha! Mas prometo, nas minhas possibilidades, escrever com mais regularidade para o Fala Ligeira, ok?

Aposentadoria – Sim, um assunto que repercutiu nesta semana, com a partida de despedida do Ronaldo com a camisa da Seleção Brasileira de Futebol. A Selenike venceu a “fortíssima” Romênia por 1 a 0, gol de Fred. E o Ronaldo? Jogou 15 minutos, em ritmo de ex-jogador, e sim, conseguiu perder três oportunidades claras de gol. Brincadeiras e opiniões contrárias a parte, é mais um craque que deixa a Amarelinha, depois de tantos outros.


Em 1971, Pelé teve a honra de ter DOIS (isso mesmo leitor) jogos de despedida. Um ano depois da conquista do tricampeonato mundial, com a Seleção, Edson Arantes do Nascimento despediu-se da camisa 10 em duas partidas. A primeira diante da Áustria, no Morumbi, e com gol do Rei do Futebol. Placar final de 1 a 1 em São Paulo.


Depois da torcida paulistana, foi a vez da carioca dar adeus a Pelé. Diante de quase 140 mil presentes, no Maracanã, o Brasil empatou novamente, desta vez contra a Iugoslávia por 2 a 2. Pelé não marcou, mas encantou o Rio de Janeiro com passes precisos e inteligência no posicionamento.


Dois anos depois, em 1973, foi a vez do Mané Garrincha se despedir da Seleção Brasileira. Em um amistoso contra jogadores estrangeiros que atuavam no Brasil, Mané vestiu a camisa 7 pela última vez. Ao contrário de Pelé (Que inclusive participou do jogo, marcando um dos gols), Garrincha venceu na sua última vez com a Amarelinha. Placar de 2 a 1, inclusive mostrando lucidez nos lances, mesmo com 40 anos de idade.


Mais recentemente, em 2005, Romário também jogou uma partida de adeus pela Seleção. Além de vencer (3 a 0 na Guatemala), o Baixinho ainda marcou um dos gols, aproveitando o oportunismo nos posicionamentos, algo que marcou sua carreira.


Craques partem e outros chegam. O que importa é a alegria que os jogadores deram para os brasileiros com essa camisa tão pesada, tão bonita, tão vitoriosa. Parabéns a todos que passaram por ela, e sorte para os que virão!


A volta da segundona - Agora, que tal falarmos um pouco sobre a finalíssima da Copa do Brasil, disputada na noite da última quarta-feira (09/06)? Coritiba e Vasco fizeram uma partida digna de decisão. Após a vitória da equipe carioca no primeiro jogo (1 a 0), o Coxa precisava vencer de qualquer maneira.


Ambas as equipes mostraram um futebol eficiente, ofensivo e pronto para a decisão. Fazia tempo que eu não assistia uma decisão cujo ambos merecessem de VERDADE o título. Coritiba e Vasco, após esse jogo, colocaram uma pedra por cima da Série B de uma vez por todas!


Parabéns Coritiba, parabéns Vasco! Antonio e Celso devem estar comemorando até agora! Hehe!


Por enquanto é só, pessoal!

See ya!
Felipe
Read More

Política: Eleições 2010 – Estadual

Sejam bem-vindos novamente! Parafraseando a mensagem padrão do início da transmissão do sinal da TV Globo, os que estiverem lendo tenham uma boa estadia, que não será curta como foi da primeira vez, espero.

Um tema debatido à exaustão em 2010 é o das eleições. Afinal, o destino político, social e econômico do nosso país está em jogo, pois no próximo dia 3 de Outubro, iremos para as urnas definir aqueles que nos representarão na Assembléia Legislativa, no Governo do Estado, na Câmara Legislativa, Senado Federal e na Presidência da República pelos próximos 4 (8 para os Senadores) anos.

Então, vou dividir em duas postagens. A primeira será em nível estadual (São Paulo, onde moro) e a segunda em nível nacional. Procurarei fazer uma análise sobre tudo o que está rolando nas eleições, candidatos e tendências no estado de São Paulo, o maior da União.

São Paulo
O Brasil é uma República Federativa. Ou seja, é uma União Federal entre vários membros (27 estados e milhares de municípios) que possuem certa autonomia em relação ao Governo Federal. Podem fazer empréstimos bancários, intervenções em municípios pertencentes aos seus limites geográficos, por exemplo.

No Estado de São Paulo, a administração é feita por 3 poderes, seguindo a Constituição Estadual. O Legislativo é exercido pela Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, o Judiciário pelo Tribunal de Justiça de São Paulo e o Executivo pelo Governador do Estado. Eleitos pela população, o Legislativo e o Executivo serão o alvo de abordagem deste post.

Governardor
O Governador é o Chefe de Estado e o de Governo do Estado de São Paulo. Representante do Poder Executivo, eleito em sufrágio universal (Eleições irrestritas), por voto direto (Eleições com o voto direto da população, ao contrário da época da Ditadura Militar, em que o Governador ou era eleito pela Assembléia Legislativa, ou pelo Congresso Federal ou por nomeação do Presidente da República, se tratando de uma eleição por voto indireto), e secreto para um mandato de 4 anos, podendo ser reeleito para um segundo mandato, apenas. Tem a missão de comandar o Estado e tem o ‘poder’ de vetar leis, ou aprová-las, enviadas pelo Poder Legislativo (Assembléia).

Deputados
A Assembléia Legislativa de São Paulo é a representação do Poder Legislativo no Estado de São Paulo. Funcionando em sistema Unicameral (Apenas uma câmara, ao contrário do Governo Federal, que funciona com um sistema Bicameral, com Senado e Assembléia Legislativa), é constituída por 94 deputados, que reúne os representantes de todas as regiões do Estado, desde a Região Metropolitana até o Vale do Ribeira. Tem a missão de propor leis, visando o bem estar da população de São Paulo e o desenvolvimento da região.

Em São Paulo, o atual Governador é Alberto Goldman (PSDB), que assumiu em março com a renúncia de José Serra (PSDB), que deixou o cargo para disputar a Presidência da República. Os candidatos ao pleito são muitos, mas irei me concentrar naqueles que, realmente, estão disputando o cargo.

Candidatos
Geraldo Alckmin, do PSDB, foi Governador de São Paulo em outras oportunidades, sempre focado em um modelo de segurança econômica e em muitas polêmicas relacionadas ao sistema de educação adotado por ele e por seu sucessor, José Serra.

Aloizio Mercadante, do PT, foi Senador por São Paulo e faz parte do grupo que se opõe fortemente ao domínio tucano no Estado. Propõe uma mudança radical no sistema de ensino e planeja mudar a estrutura de investimentos adotada pelas últimas gestões.

Celso Russomanno, do PP, exerce o cargo de Deputado Federal por São Paulo. É um dos que seguem a linha Malufista de governo. Propõe grandes investimentos na área de infraestrutura no estado e forte apoio às políticas sociais que foram abandonadas pela atual gestão, segundo o candidato.

Paulo Skaf, do PSB, foi presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e acumula grande experiência na área empresarial. Propõe mudanças na área educacional e de gestão, que na opinião do candidato, são deficitárias. 

As pesquisas apontam Geraldo Alckmin como o vitorioso, em 1° turno, para as eleições de outubro. Fácil? Minha família, em grande parte, é adepta do PSDB. Lembro-me como se fosse ontem das eleições de 1998. Tava chovendo muito durante o dia e sempre ouvia que o “FHC” ganharia de LAVADA! Bem, eu não sabia quem era o tal FHC e que ‘lavada’ pra mim era quando minhas cuecas iam pra máquina de lavar =P

Toda gestão tem seus prós e contras. E a do PSDB em São Paulo, que começou com Mário Covas em 1994 e dura até hoje, não seria diferente.
Na MINHA opinião, o sistema educacional em São Paulo é fraco. O chamado sistema de educação continuada é falho, se em termos de estrutura o Estado não conseguir acompanhar. E é isso que infelizmente acontece.

Porém em termos econômicos, São Paulo está muito bem e na vanguarda do Brasil, inclusive sendo taxado de ‘carregador’ do Nordeste, por alguns especialistas da área de finanças.

Sobre os rivais, só digo uma coisa: Seria interessante mudar o partido dominante, admito, mas com as ‘opções’ que temos pra votar, sou mais 4 anos de PSDB no Governo do Estado.

Na Assembléia, a análise não pode ser tão profunda, pois o Governador é o que exerce maior influência e maior poder de decisão sobre os rumos do estado, correto? ERRADO.

Os Deputados Estaduais são os que, todos os dias, estão analisando, estudando e propondo leis que beneficiam vocês, cidadãos paulistas. Dêem valor para o poder legislativo, afinal, são eles que NOS representam.

Ora, bolas
=D

Luiz Felipe Leite
Read More

Seleção Brasileira: Missão Copa do Mundo!

E uma ansiedade que pulsava na cabeça e no coração de muita gente encerrou-se hoje, ás 13h, quando o treinador da Seleção Brasileira, Dunga, convocou os 23 jogadores que defenderão a Amarelinha na Copa do Mundo da África, em Junho. Muito foi dito, mas o Fala Ligeira fará uma análise de quem foi chamado para o Mundial.


Lista do Dunga
GOLEIROS:

Julio César (Inter de Milão), Gomes (Tottenham), Doni (Roma)

LATERAIS: Maicon (Inter de Milão), Daniel Alves (Barcelona), Michel Bastos (Lyon), Gilberto (Cruzeiro)

ZAGUEIROS: Lúcio (Inter de Milão), Juan (Roma), Luisão (Benfica), Thiago Silva (Milan)

MEIO-CAMPISTAS: Felipe Melo (Juventus), Gilberto Silva (Panathinaikos), Ramires (Benfica), Elano (Galatasaray),Kaká (Real Madrid), Josué (Wolfsburg), Julio Baptista (Roma), Kleberson (Flamengo)

ATACANTES: Robinho (Santos), Luis Fabiano (Sevilla), Nilmar (Villarreal), Grafite (Wolfsburg)


Nenhuma surpresa. Dunga foi coerente com o seu discurso e manteve a base que foi trabalhada por ele nos três anos que está a frente da Seleção. Sem Adriano, Gaúcho e Ganso, o técnico está sendo duramente criticado e contestado por muita gente (e pelo autor deste blog rs), e agora vamos para a análise.

Vamos começar pelo gol. Temos o Julio Cesar como titular absoluto da meta da Seleção. Teve boas temporadas na Inter e foi bem nos jogos que participou pelo Brasil. Terceiro goleiro na última Copa, têm agora a chance de se consagrar na história da Amarelinha. Porém, o problema tá no banco de reservas...

Não que Gomes e Doni não sejam bons goleiros. Longe disso. Tecnicamente são dois bons jogadores, porém a disputa pela terceira vaga (Pra mim a convocação de Gomes foi justa e a reserva imediata é dele) estava em aberto, justamente por termos bons nomes brilhando muito por aqui. É o caso de Victor, goleiro do Grêmio, que fez uma excelente temporada pela equipe do sul. Revelado pelo Paulista de Jundiaí, Victor foi convocado algumas vezes por Dunga, mas nunca se firmou no grupo.

Agora, as laterais. Uma das posições mais carentes da Seleção a meu ver, Dunga chamou aqueles que estavam sendo chamados antes. Maicon pela direita e Daniel Alves na esquerda serão os titulares de Dunga na Copa. Maicon está muito bem na Itália e Daniel o mesmo na Espanha. Uma vantagem de Dunga é que Daniel é ambidestro, podendo jogar tanto na esquerda quando na direita, podendo dar mais uma arma para o técnico da seleção. Vamos aos reservas agora. Michel Bastos, que foi revelado nas categorias de base do Pelotas-RS, logo foi para a Europa, jogar no Feyenoord da Holanda, adquirindo experiência internacional e com boas atuações nos últimos anos no Lyon, é uma boa alternativa pra Dunga. O veterano Gilberto, do Cruzeiro, completa essa lista, colocando mais uma opção para a área esquerda da Seleção.

Na zaga temos a posição mais sólida do Brasil. O capitão Lucio e Juan devem ser os titulares na estréia, diante da Coréia do Norte. Luisão, que joga no Benfica, e Thiago Silva do Milan, são ótimas opções de banco. O jovem Thiago Silva deve ir para adquirir experiência, já que é um possível nome para a Seleção da próxima Copa, em 2014.

E agora começa a polêmica. No meio campo temos as mesmas caras de sempre. Dunga não quis inovar e manteve a base dos últimos jogos, levando nada menos do que SEIS volantes de ofício e dois meias de ataque (Kaká e Júlio Batista). Alguns têm características ofensivas, como Elano e Ramires, mas Dunga deve mesmo escalar três volantes (Felipe Melo, Elano e Gilberto Silva) com Kaká como o organizador da equipe.

No ataque temos uma surpresa, boa em minha opinião, com a ausência de Adriano. A quem fale. “Ahhh, mas ele ganhou Copa América e o escambau, joga muito e o anão de jardim leva o bosta do Grafite no lugar dele?!! QUEM É GRAFITE, PORRA!??”

Vamos com calma. Primeiro vamos aos jogadores convocados por Dunga. Luis Fabiano e Robinho são os titulares de Dunga. Isso é fato. Ambos já estão acostumados com o clima de seleção e estão bem em seus clubes. Nilmar não vem muito bem no Villareal, mas é um bom atacante, velocista e sabe o caminho do gol. Porém a quarta vaga leva muita polêmica, justamente pela ausência do Adriano.

O atacante do Flamengo, que teve um excelente 2009, sendo Campeão Brasileiro e artilheiro, foi cortado por ele mesmo. Noitadas, ausências em treinos e problemas extra-campo minaram suas chances na Amarelinha. Muito bem feito. Nessa o Dunga merece aplausos por deixar um jogador relapso com a própria carreira de fora.

No geral eu concordo com a lista do Dunga. Ele foi firme e não cedeu as pressões populares por Neymar, Paulo Henrique Ganso e Gaúcho. Porém, claro, que cada um tem a sua lista ‘ideal’ de convocados. E eu não seria diferente.

Lista do lipe
GOLEIROS:

Julio César (Inter de Milão), Gomes (Tottenham), Victor (Grêmio)

LATERAIS: Maicon (Inter de Milão), Daniel Alves (Barcelona), Michel Bastos (Lyon), Gilberto (Cruzeiro)

ZAGUEIROS: Lúcio (Inter de Milão), Juan (Roma), Luisão (Benfica), Thiago Silva (Milan)

MEIO-CAMPISTAS: Felipe Melo (Juventus), Gilberto Silva (Panathinaikos), Ramires (Benfica), Elano (Galatasaray),Kaká (Real Madrid), Carlos Eduardo (Hoffenheim) ,Ganso (Santos)

ATACANTES: Robinho (Santos), Luis Fabiano (Sevilla), Nilmar (Villarreal), Diego Tardelli (Atlético Mineiro)

Concordo com o Dunga em relação a zaga e nas laterais. No gol eu levaria o Victor no lugar do Doni pra ser ao menos o terceiro goleiro, caso o Gomes tenha algum problema. No meio campo, tiraria o Julio Batista pra levar o Carlos Eduardo. O ex-jogador do Grêmio é um atacante que pode ser usado no meio-ofensivo, pra municiar os atacantes e é bem melhor do que Julio Batista e claro, no lugar do sempre-aíeumemachuqueinotreino Kléberson, levaria Ganso, pra dar mais ‘criatividade’ para a seleção, algo que senti falta na lista do Dunga. Eu trocaria o Grafite, que está bem no Alemão pelo Wolfsburg, pelo Tardelli, que vem bem no Galo de MG. Pura preferência minha.

Resumindo: O Dunga foi fiel ao grupo que o levou ao titulo da Copa América, da Copa das Confederações e a Liderança das eliminatórias. Com o respaldo dos jogadores, Dunga preteriu Ganso, mas o colocou na lista de ‘suplentes’ revelada pela CBF agora a pouco....e aí leitores, o que acharam da lista? Quem faltou? Vamos ao Hexa?

Abraços!
Read More

Futebol Arte x Pragmatismo: O que prevalece?

Terminou no último domingo (03/05), o Campeonato Paulista de Futebol, com a vitória do Santos sobre o Santo André na grande final. E agora abre-se aqui no Fala Ligeira uma boa e velha discussão (mais uma rs). Futebol arte! Ah! Os recentes citam o Santos 2010 como uma máquina que dá alegria ao futebol, tão marcado por times retranqueiros e defensivos demais, não condizentes com o estilo tupiniquim de jogar bola.

Já os mais velhos se lembram da alegria do Brasil de Eder, Falcão, Sócrates e Zico, que caiu perante o pragmatismo europeu, representado pela Itália de Paolo Rossi.
Aqui irei dar alguns destaques do chamado Futebol Arte!  Dos que deram ‘certo’, conquistando taças e mais taças, ou dando ‘errado’, sendo vencidos pelo pragmatismo.

Brasil 2 x 3 Itália – Segunda fase da Copa do Mundo de 1982
Era 1982. Muita coisa estava em processo de modificação no mundo. No Brasil, a ditadura respirava por aparelhos, com a crescente crise econômica e com o fim do governo Figueiredo, o Presidente que disse que “um povo que não sabe nem escovar os dentes, não está preparado para votar”. No mundo tínhamos que a Guerra Fria também estava a passos largos de seu tão esperado final, com a saúde cada vez mais deficiente de Leonid Brejnev, que era o então manda chuva da URSS, desde 1964 a frente da nação comunista.

No esporte, os Jogos Olímpicos sofriam com as conseqüências do conflito ideológico entre EUA e URSS. Dois anos antes da Copa do Mundo, os Jogos de Moscou foram boicotados por grande parte dos países do chamado bloco capitalista. Dois anos depois da Copa realizada na Espanha, em 1984, veio o ‘troco vermelho’ (trocadilho horrível, eu sei) nos jogos de Los Angeles. No quesito futebol, a crise chegava ao Brasil. Porém, em tempos de mudança, assim como passava o mundo.

No futebol, antes subordinado a CBD (Confederação Brasileira de Desportos), finalmente era criada a CBF (Confederação Brasileira de Futebol). O Campeonato Nacional estava (finalmente) entrando nas graças do torcedor, que queria que a seleção nacional repetisse esse sucesso. Difícil?

Vejamos. Desde o Título conquistado no México, em 1970, o Brasil só colecionou fiascos e decepções nos dois Mundiais seguintes. Em 1974, na Alemanha, o Brasil passou por uma preparação confusa sob a batuta do ETERNO técnico Zagallo. Empataram por 0 a 0 com Iugoslávia e Escócia e ralaram pra vencer o Zaire por 3 a 0, o que serviu para a classificação pra fase seguinte. Resumindo, tomaram um vareio da Holanda de Cruyff e foram chorando pra casa. Quatro anos depois, no Mundial disputado na Argentina, um time que até foi bem, mas não foi suficiente pra tirar (?) o merecido (??) título (???!!!!) dos hermanos.

Em 1982 o time comandado por Telê Santana encantou a todos, jogando um futebol leve, solto e tecnicamente indiscutível. Porém, graças a um regulamento escroto, pegou um grupo que tinha a Argentina (atuais detentores da Copa) e a Itália (que fez uma campanha horrível na primeira fase) na segunda fase. Moleza, right?

Depois de vencer os hermanos por 3 a 1 e mandar o Dieguito Maradona pra casa, chegou a vez dos Italianos. Graças a melhor campanha na fase anterior, um empate bastava pra levar o Brasil pra decisão da Copa. Do outro lado da chave, a Alemanha Ocidental esperava prontinha pra entregar a rapadura pra quem saísse do jogo entre Itália e Brasil. Moleza?²

Foi aí que desandou. Acabou que os Italianos marcaram forte, saíram no contra golpe e com 3 gols de Paolo Rossi, mataram o Brasil, a esperança de milhões de torcedores e do futebol arte. Tudo bem que demos o troco 12 anos depois, em 1994, mas é outra conversa. rs

Palmeiras (4)2 x 1(3) Deportivo Cali – Final da Copa Libertadores da América de 1999
Em 1999, o mundo e o Brasil viviam a ansiedade pelo fim da década, do século, e não menos importante, do tal bug do milênio. Em meio a uma crise energética enorme, o governo FHC vivia um período difícil.
No futebol, o Brasil tentava se recuperar da paulada recebida na final da Copa de 98, disputada na França. No quesito clubes, desde 1992, 5 dos 7 títulos disputados da Libertadores foram conquistados por times Brasileiros. E o próximo sairia na disputa entre Palmeiras e Deportivo Cali da Colômbia.

A equipe paulista contava com jogadores experientes e com currículos invejáveis. Um time capaz de fazer o mais calmo torcedor morrer do coração. Não de raiva, e sim de emoção. Finalista do Paulistão, da Copa do Brasil, do Mercosul, da Libertadores e do Mundial Interclubes, o Palmeiras de 1999 marcou pela dramaticidade com o qual chegava nas decisões. Com jogadores do naipe de São Marcos, Junior, Zinho, César Sampaio, Paulo Nunes e confiando nas jogadas plásticas do camisa 10, Alex, a equipe comandada por Luiz Felipe (*-*) Scolari encantou os Brasileiros no final da década de 1990.

Na decisão continental, massacre ofensivo pra cima dos colombianos, que fizeram cera, cara feia e jogadas ríspidas para tentar evitar o título paulista, porém mesmo nos pênaltis, quem brilhou foram os jogadores do Palmeiras, que venceram e garantiram a hegemonia Brasileira na Copa Libertadores da década de 90.

Pra encerrar: Entre futebol arte e pragmatismo, o que vale mais a pena? Dar show e ficar de mãos abanando, ou ser pragmático e levar um título?
Read More

Copa do Mundo...e aí?

2010!



Novo ano, nova década! Sempre é aquele mesmo blá blá blá. Felicidades, paz e amor e como sempre, olhar para o que passou, tentar levar algo de positivo e aprender com os erros. Beleza, agora é ver o que o ano de 2010 oferece para nós, brazucas:



- Eleições

- Copa do Mundo

- BBB

- Centenário do Corinthians!...Argh! (Parcialidade Felipe, calma!)

- Copa do Mundo

- Eliminação do Corinthians na Libertadores! (PARCIALIDADE, PÔ!)

- Copa do Mundo

- Julgamento dos Nardoni

- COPA DO MUNDO, ô jumento!



Beleza pura, então 2010 chegou e com ele veio um monte de coisa! Uma delas é a 19° edição da Copa do Mundo, principal torneio de futebol entre seleções. A competição entrará para a história ao ser realizada pela primeira vez em solo africano, sediada pela África do Sul. Atual campeã, a seleção da Itália buscará a dobradinha para alcançar a seleção brasileira em número de títulos conquistados (5).



Deixando um pouco o torneio de lado, vamos para o fator AFINIDADE, afinal, não são todos os mais de 186,5 milhões de brasileiros que gostam de futebol, e logo não deverão dar atenção para a Copa, certo? Vamos por partes, como diria Jack:



Meu pai não gosta de futebol. Fato. Tanto que a única vez que ele me levou para assistir uma partida de futebol foi quando eu já estava ‘grandinho’ (leia o post do blog a seguir sobre traumas na infância e entenderão as aspas: http://juntoemixturado.wordpress.com/) o suficiente para ir sozinho, mas esse é um papo para outro post, rs.



Voltando, meu velho nunca foi fã de soccer, mas não o condeno por isso. A única situação que ele, um cara centrado no vôlei, no hand, no basquete e em caminhadas, olha com emoção para uma partida de futebol é para as disputadas pela seleção brasileira na Copa do Mundo. E não é brincadeira, o cara fica louco vendo o Brasil jogar! Tanto que ele inclusive costuma cornetar o rendimento da seleção amarelinha! É mole?



Mas o que leva uma pessoa que não tá nem aí pro futebol a se interessar tanto pelo esporte de uma hora para a outra? É algo isolado? O fato do torneio acontecer a cada quatro anos motiva algo assim? Existem outros casos como esse por aí? Espero bons comentários sobre isso!



Valeu!
Read More

Pontapé Inicial!

“Abrem-se as cortinas e começa o espetáculo!"


E é com a frase do inesquecível radialista Fiori Giglioti que inicio o Fala Ligeira! Meu blog, que não só falará de futebol (quem me conhece sabe o quanto sou fissurado por esse esporte), mas tratará de política, música, filmes e tudo mais o que sair da minha cabeça e do que seria interessante discutir, dada as atuais crises em todos os setores da sociedade.

Propor reflexões, discussões e buscar trazer informação de qualidade é a proposta do Fala Ligeira, que por motivos “óbvios”, foi assim batizado por mim.

Bem, agradeço desde já a quem dispor de seu tempo para ler e quem sabe, comentar no que irei postar de aqui por diante. A periodicidade ainda não foi discutida, mas acho que uma vez por semana é o mínimo que irei colocar algo aqui.

Logo mais irei postar algo de interessante para começar o Fala Ligeira de pé direito! =D

Valeu!
Read More